Bonjour, meus amigos...
Acontece comigo... E provavelmente com muitos de vocês, mas quando planejo uma viagem, tento inserir todos os lugares, monumentos, etc, que "conheço" desde criança. Foi assim com a Sagrada Família, na Espanha; Com o Coliseu e a Torre de pisa na Itália; e é assim com a Torre Eiffel e o Monte Saint-Michel na França. Escolhi RENNES como base para conhecer o maravilhoso espetáculo que é esse lugar. Vamos conhecer o lugar e as informações úteis?
Antes, já publico o SITE OFICIAL DE TURISMO do Moint Saint-Michel, com dezenas de informações como restaurantes, lugares para ver, rotas, etc.
Erguido sobre uma ilhota granítica, bem no meio de uma imensa baía invadida pelas maiores marés da Europa, o Monte Saint-Michel desafia os séculos como autêntico lugar de memória francês.
O Monte Saint-Michel é antes de tudo uma comuna da França, situada a sudoeste do departamento da Mancha e da região da Baixa Normandia. A arquitetura do Monte Saint-Michel e sua baía fazem dele o terceiro ponto turístico mais visitado da França (atrás da torre Eiffel e do castelo de Versalhes), com cerca de 3,5 milhões de visitantes por ano, incluído no Patrimônio mundial pela Unesco.
A baía
Ergue-se o Monte Saint-Michel no centro de uma imensa baía invadida pelas maiores marés da Europa. No limite entre a Normandia e a Bretanha, situado entre Cancale e Granville, com uma superfície de cerca de 500 km2, a baía do Monte Saint-Michel constitui a mais vasta extensão francesa de prados salgados e de pôlderes. Ela se distingue por uma excepcional amplitude entre a maré alta e a maré baixa - de até 15 metros em período de sizígia. Ela apresenta grande diversidade de ambientes naturais e exibe fauna, flora e luzes excepcionais. São impressionantes as marés na baía do Monte Saint-Michel: de uma amplitude de cerca de treze metros nos dias de coeficiente alto, o mar retira-se em alta velocidade por cerca de dez quilômetros, mas volta com a mesma rapidez. A expressão consagrada é que ele « volta com a velocidade de um cavalo a galope ». Hoje, o Monte Saint-Michel só fica cercado de água e volta aser uma ilha nas grandes marés equinociais, cinquenta e três dias por ano, durante algumas horas. Para lhe devolver sua condição original, foram iniciadas grandes obras de planificação da baía em 2005 (nova barragem no Couesnon, obras de desarenação e de recuo do dique-estrada e do parque de estacionamento) que permitirão, até 2015, restabelecer o Monte Saint-Michel como ilha de pleno direito!
O vilarejo
Sobre o flanco sul do rochedo, ao abrigo de muralhas que datam dos séculos XII e XV, o vilarejo conta com grande número de casass classificadas como monumentos históricos, pequenos museus locais e comércio turístico. Os visitantes podem seguir o caminho de contorno, assinalado por jardinzinhos protegidos, e ali admirar uma magnífica vista do litoral. Sem falar da degustação das especialidades locais, como o cordeiro de prado salgado ou a omelete da Mère Poulard, que ali abriu seu albergue em 1888.
A abadia
Foi a pedido do Arcanjo São Miguel, "chefe das milícias celestes", que Aubert, bispo de Avranches, teria construído e consagrado uma primeira igreja, no dia 16 de outubro de 709. Em 966, a pedido do Duque da Normandia, estabeleceu-se uma comunidade de beneditinos sobre o rochedo. A igreja pré-românica foi erguida antes do ano mil. No século XI, a igreja abacial românica foi fundada sobre um conjunto de criptas, no nível do pico do rochedo, e as primeiras construções conventuais foram erguidas junto à parede norte. No século XII, os edifícios conventuais românicos foram ampliados a oeste e ao sul. No século XIII, uma doação do rei de França, Filipe Augusto, logo após a conquista da Normandia, permitiu a construção do conjunto gótico do Monte Saint-Michel, « a Maravilha »: dois edifícios de três andares, coroados pelo claustro e pelo refeitório, que constituíam o verdadeiro lugar de vida dos monges. Nos séculos XIV e XV, a Guerra dos Cem anos tornou necessária a proteção da abadia com um conjunto de construções militares que lhe permitiu resistir a um cerco de mais de trinta anos. O coro românico da igreja abacial, desmoronado em 1421, foi substituído pelo coro gótico flamboyant no fim da Idade Média. Remanejada até o século XVIII, a abadia benéditina sincretiza da melhor maneira os estilos carolíngio, românico, gótico flamboyant e clássico. Transformado em prisão sob a Revolução e o Império, esse excepcional conjunto arquitetônico beneficiou-se de uma política de restauração levada a efeito desde sua classificação como monumento histórico, em 1862. No ponto mais alto da igreja, uma estátua de bronze dourado, representando o santo epônimo a derrubar o dragão, culmina a 170 metros acima do mar desde 1897. É obra de um escultor francês, Emmanuel Fremiet, acrescentada durante as primeiras grandes obras de restauração do fim do século XIX.
Para saber mais:
Relatos de viagens:
Informações úteis - Fonte: do site O VIAJANTE COMILÃO (link acima)
1) Como chegar:- De Paris, pegue um TGV (trem de alta velocidade) até Rennes, e depois um ônibus até o Mont Saint Michel. Com saída na estação Gare Montparnasse, em pouco mais de duas horas chega-se na Gare de Rennes;
- Na estação, suba a escala rolante até o piso superior, siga as placas para a saída norte (Sortie Nord), e então para a estação de ônibus (Gare Routière). Desça a escada rolante um nível e saia da estação. Os ônibus estarão à sua direita. Cerca de uma hora de viagem até a entrada da cidade.
Mais informações sobre o TGV para Rennes no: www.sncf.com
Mais informações dos ônibus de Rennes para o Mont Saint Michel no: www.keolis-emeraude.com
2) O que comer:- A omelete gigante de 8 cm de altura ou o cordeiro ("agneau de pré-salé") do La Mère Poulard, crepes do Le Mounton Blanc, hot-dogs gigantes (e com generosa mostarda Dijón) encontrados nas inúmeras barraquinhas na rua principal. Há vários restaurantes ao longo da Grand Rue, com preços variados;
- Experimente o calvados (em francês, "calvadôs"), um destilado DOC da região da Normandia, produzido a partir da fermentação da maçã.
3) Onde ficar: Dá para ir e voltar no mesmo dia. Entretanto, se você preferir dormir na região, as diárias custam a partir de € 100 por noite, quarto para 2 pessoas. Entre as opções dentro da cidade, La Mère Poulard (www.mere-poulard.com), Le Mounton Blanc (www.lemountonblanc.com), Auberge Saint Pierre (www.auberge-saint-pierre.fr) e Le Saint Aubert (www.le-saint-aubert.fr).
4) Quanto custa: Grátis para entrar na cidade e andar pelas ruas. Para subir à abadia, a melhor parte do passeio, maiores de 25 anos pagam, € 9; entre 18 e 25 anos, € 5,50; grupos a partir de 20 adultos, € 7; grátis para menores de 18 anos. Para fazer a visita com audioguia (altamente recomendado pela história do lugar), € 3.
Horário de funcionamento: Diariamente das 9hs às 19hs (entre 02/05 e 31/08), das 9h30 às 18hs (entre 01/09 e 30/04). Fechado nos dias 01/01, 01/05 e 25/12.
Fotos: Wikipédia
Um comentário:
Olá Marcio, fui sua fiel seguidora, no to indo pra Italia, e fiz minha viagem toda pra lá, guiado no seu guia!!! Muito Obrigado!!
Sobre o to Indo pra França, queria saber se vc vai incluir, alguma outra cidade da Normandia além de Rouen.
Eu moro em Le Havre,e pelas redondezas tem muita coisa bonita como Etretat e Honfleur.
Sobre Mont Saint Michel, não deixe de comer os churros vendidos lá, sei que vc adora Nutella, mas vale apena experimentar o churros com caramel sallé, é de maravilhoso!! Alias o tal do Caramel Sallé, é uma especialidade daquela região!
Otra dica,bem proximo de Mont Saint Michel, á uns 40km, tem uma cidade chamada Saint Malo, essa vale muitoooo a pena, é uma cidade murada, linda , com ruazinhas bem tipicas, com as lojinhas e tals, mas o mais legal, é que vc pode andar sobre os muros e apreciar a bela paisagem do mar, a muralha é toda rodeada pelo mar! Por enquanto é uma das minhas preferidas aqui na França..rss
Postar um comentário