Descrição: Blog criado para o planejamento da minha viagem para à França. Ele será dividido em quatro partes:

1) PESQUISAS: pesquisas sobre as cidades a serem visitadas - cultura, atrações turísticas, gastronomia, hospedagem...;

2) ROTEIRO FINAL: Roteiro detalhado dia-a-dia, com hospedagem, alimentação, atrações, previsão de gastos, ...;

3) PREPARATIVOS para a viagem;

4) RELATO DA VIAGEM: Relato dia-a-dia de todos os acontecimentos durante a viagem, dicas, informações, etc.

FASE ATUAL DO BLOG: 3) PREPARATIVOS.

sábado, 29 de setembro de 2012

Relatos de viagem - Elisa Bravo - BRAVISSÍMA - Parte 8

Bonjour, meus amigos...

E chegamos ao último dia do relato maravilhoso da Elisa Bravo. Queria agradecê-la imensamente pelas excelentes dicas e informações. Muito obrigado, Elisa!!!

Então, peguem sua xícara de chá francês, asse alguns croissant (ok, se você não sabe a massa, compre pré-assado no mercado que tem), cruze as pernas à francesa e VEM COMIGO:

8º DIA - PARIS


Roteiro Sugerido:

MUSEU D’ORSAY – ÓPERA GARNIER – GALLERIE LAFAYETTE – PLACE VENDÔME • MUSEU D’ORSAY

• MUSÉE D'ORSAY: É um dos mais importantes museus de arte do mundo, localizado quase em frente ao Museu do Louvre, que fica do outro lado do Sena.


DICAS
• Antes de entrar no Museu d’Orsay, não deixem de dar uma chegadinha na margem do Sena, que fica à sua direita. É só atravessar a rua. As fotos tiradas dali são muito bonitas;
• O Museu d’Orsay não é um museu grande, mas leva-se horas admirando obras de Renoir, Monet, Manet, Van Gogh, Degas, Cézanne, Rodin, Sisley e outros. Com seu teto original em vidro, que permite que a luz natural se espalhe pelo ambiente, é bastante agradável ir contornando e apreciando as esculturas.
• A fila para entrar é enorme, mas com o PARIS PASS MUSEUM a entrada é facilitada. Os visitantes são revistados na entrada.
• Saindo do museu, não deixem de parar no Evangelist, um pequeno restaurante da Rue Bellechasse, para fazer um lanche. Peçam o plat-du-jour. Vale a pena.

Bom, nesse dia também estava programado irmos ao MUSEU GREVIN que é o Museu de Cera de Paris, mas resolvemos retirá-lo do roteiro. Para ir para o Museu Grevin, você terá que descer na estação Grands Boulevards do metrô, ele fica no Boulevard Montmartre, nº 10. O ingresso custava 18 euros e o PARIS PASS MUSEUM não dava direito a esse museu.

Resolvemos, então, fazer o seguinte: na parte da manhã fomos ao Museu D’Orsay e, na parte da tarde, fomos à Ópera Garnier, à Gallerie Lafayette e à Place Vendome. Acordamos cedo, tomamos café (9,70 euros para os dois) e pegamos o metrô linha 12, em direção a Porte de La Chapelle e descemos na Estação Solferino. Seguimos a Rue Bellechasse (consultar o mapa) até a esquina da Rue de Lille que é onde fica o Musée d’Orsay.

Já tinha uma pequena fila na porta. Não pudemos pegar a fila do PARIS PASS MUSEUM porque não tínhamos mais o passe. A fila não demorou muito, pagamos o ingresso (18 euros para os dois) e entramos. Só dois detalhes: A um: nesse dia me senti uma alien porque eu tinha lavado minha cabeça e estava um frio danado e eu com aquele cabelo molhado. As pessoas ficavam me olhando: primeiro porque lá você não verá ninguém de cabeça molhada na rua (talvez porque os franceses tenham a fama de não tomar banho – e agora vou contar um segredo: eu senti muita gente fedida na cidade...principalmente no metrô que é um lugar fechado...eu comprovei que a fama é verdadeira...rs...); ou porque não seja costume deles lavar a cabeça. Tenho uma amiga que me contou que eles, de fato, não lavam a cabeça com shampoo, condicionador e tal. Eles usam um produto que é passado no couro cabeludo e que dá uma sensação refrescante. Para eles, isso é lavar a cabeça. Enfim...costume é costume. A dois: para entrar nos Museus em Paris é um “pequeno stress”. Quem estiver com bolsa, tem que colocá-la numa esteira para passar num raio x; não pode entrar com bolsas grandes, você tem que guardá-las num guardador que tem dentro dos Museus; você só pode entrar com as bolsas pequenas pessoais; e, por último, tem Museus que eles “encrencam” com máquinas fotográficas, então, é só perguntar antes se pode fotografar.

Esse museu é simplesmente sensacional. Ele era uma antiga estação de trem que foi transformada em museu. No dia, estavam em exposição as obras de Van Gogh que são sensacionais!!! Eu já tinha visto as obras desse magnífico pintor em Chicago, nos EUA, mas vê-las de novo não foi nada mal... Nesse museu também ficam as obras de Renoir que, nesse dia, não estavam em exposição, pois eles estavam fazendo uma modificação no Museu e essas obras de arte seriam colocadas nesse novo ambiente. Enfim...fiquei muito triste... Saímos do Museu, caminhamos um pouco pela margem do Rio Sena, tiramos umas fotos com o Louvre ao fundo e sofremos a primeira tentativa de golpe (depois vi que há muitos golpistas perto dos locais turísticos, então, tome cuidado!). É o seguinte: eu e o meu marido estávamos andando pelas margens do Rio Sena, logo em frente ao Museu D’Orsay, quando um rapaz veio em nossa direção e se agachou rapidamente a nossa frente. Quando ele levantou, ele nos mostrou um anel dourado e nos perguntou se era nosso. Nós respondemos que não e saímos fora...eu não entendi e nem sei ainda que tipo de golpe se trata, mas percebemos que aquela atitude não era normal, tinha algo de suspeito “no ar”.

GALERIE LAFFAYETTE – É a mais famosa e espetacular loja de departamento da França e uma das poucas a vender produtos de estilistas prestigiados em todo o mundo. Entrando pela porta central, uma enorme cúpula de vidro cercada por 33 balcões de ópera enche os olhos dos visitantes. Uma ida à Galeria Lafayette vale principalmente por causa das fotos que se pode tirar do oitavo andar. É gratuito, subam até lá e curtam uma vista panorâmica da cidade. É simplesmente deslumbrante.

Resolvemos seguir nosso dia e fomos para a Ópera Garnier, Galerie Laffayette e Place Vendome. Pegamos o metrô linha 12, direção Porte de la Chapelle e descemos na estação Haussman-Saint Lazare. A Galeria fica na Boulevard Haussamnn, nº 40. Nós entramos na Galeria e fomos logo procurando como chegar ao oitavo andar. Fomos de escada mesmo. Lá em cima tem uma vista panorâmica da cidade que é deslumbrante e o melhor: não precisa pagar!!!! Rs...vale a pena.

Tiramos algumas fotos e a fome resolveu bater. Como estávamos num shopping, resolvemos comer por ali mesmo e cometemos o maior pecado para quem está em Paris: comemos no Mc Donald’s...vergonhoso...sem comentários. Depois do nosso almoço, resolvi dar uma olhada nas belíssimas lojas, mas confesso que não é um programa muito legal pra quem não gosta de shopping. Tudo é extremamente caro! Meu marido ficou furioso por eu estar admirando vitrines e produtos que eu nunca iria comprar...rs...(bom, ir ao shopping com um homem não é um bom programa aqui no Brasil, nem em Paris). Então, resolvi desistir do meu passeio pela galeria e saí. Na saída da galeria fomos para a Ópera Garnier.

OPERA GARNIER (= OPERA DE PARIS) – Do teto da Galerie Lafayette, vocês terão ótima visão da Opera Garnier, ex-Opera de Paris, que fica bem em frente à galeria. Se quiserem aprofundar a visita, é só descer e procurar a entrada da ópera. Se forem em dia de visita, melhor ainda.

Tem uma pracinha do outro lado da Ópera. Nós ficamos ali tirando fotos, depois, atravessamos a rua e fomos para a frente da Ópera. Tiramos mais algumas fotografias e pronto. Nós resolvemos não entrar. Então, não posso te dizer se lá dentro é belo ou não. Mas como em Paris tudo é belo, lá não deveria ser diferente.

• PLACE VENDÔME – Uma das praças mais bonitas de Paris. Tirem algumas fotos e sigam em direção à rue Royale, onde fica a estação Concorde do metrô.

Da Ópera Garnier, seguimos para a Place Vendôme (fomos seguindo nosso mapa). Nessa praça há várias lojas de jóias e hotéis. É linda!!! Dali, resolvemos voltar a Champs Elysses (fomos andando mesmo). Caminhamos mais um pouquinho pela bela Avenida, tiramos mais inúmeras fotos e resolvemos voltar para o hotel. Quando chegamos no hotel, fomos a um mercadinho que tinha ali embaixo, compramos nosso lanche noturno (19,80 euros) e subimos para o nosso quarto.

Opera Garnier

Um comentário:

Unknown disse...

Reitero o que a Elisa disse sobre o fedor das pessoas! Infelizmente tinha muita gente fedida, fedida messssmooo! =(