Descrição: Blog criado para o planejamento da minha viagem para à França. Ele será dividido em quatro partes:

1) PESQUISAS: pesquisas sobre as cidades a serem visitadas - cultura, atrações turísticas, gastronomia, hospedagem...;

2) ROTEIRO FINAL: Roteiro detalhado dia-a-dia, com hospedagem, alimentação, atrações, previsão de gastos, ...;

3) PREPARATIVOS para a viagem;

4) RELATO DA VIAGEM: Relato dia-a-dia de todos os acontecimentos durante a viagem, dicas, informações, etc.

FASE ATUAL DO BLOG: 3) PREPARATIVOS.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Relatos de viagem - Elisa Bravo - BRAVÍSSIMA - Parte 3

Bonjour, meus amigos...

E vamos para a parte 3 do relato da Elisa

3º DIA – PARIS

Roteiro Sugerido:

MUSEU DO LOUVRE – PALAIS ROYAL – MUSÉE L’ORANGERIE – MUSEU DE L’ARMÉE – MUSEU RODIN

Márcio, esse dia foi punk porque vi muitos museus. Vou te dizer: deu tempo? Deu, mas foi corrido e cansativo. Por exemplo, eu não vi todo o Museu L’Armée, nem todo Louvre (só vi as principais obras que eu queria ver). Então, se você gosta de Museu, eu acho que dá pra ver o Museu do Louvre, o L’Orangerie e o Rodin no mesmo dia. Faça o Rodin de manhã e, depois, vá para o L’Orangerie que é pequeno e, por último, o Louvre. É claro que o Museu do Louvre você precisaria de 1 mês pra conhecê-lo (é o que dizem...e eu acredito!), mas se você deixar uma tarde, dá pra ver as principais obras tranquilamente. Tem um dia da semana que o Museu fica aberto até umas 22h.



MUSEU RODIN – Pegue o metrô linha 13 na estação Montparnasse Bienvenue – direção Saint Denis-Université, e desça na estação Invalides. Saindo dos Invalides, caminhem até a Rue de Varenne, nº 77. É onde fica o Museu Rodin com as obras mais conhecidas do artista. Apresentem o PARIS MUSEUM PASS que vocês entrarão tranquilamente.

Márcio, o Museu é belo e tem muitas obras do Rodin e também da Camille Claudel. O jardim é uma graça! Depois de ver o jardim, você poderá entrar na casa dele. Lá também tem um quadro de Van Gogh e de Monet. Eu fui de manhã, na hora que o Museu abriu e não tinha ninguém, mas quando saí...a fila para quem não tinha o passe estava dando volta na esquina da rua.

INVALIDES – Depois do Museu Rodin, sigam em direção aos Museu de L’Armée. É pertinho.

O local perto do Museu de L’Armée se chama Invalides porque é um enorme complexo onde se encontram as seguintes atrações:
a) HOTEL DES INVALIDES – O Hôtel National des Invalides, ou Palais des Invalides, é um enorme prédio cuja construção foi ordenada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, o palácio abriga a Prefeitura de Paris, a catedral, escritórios militares, o Musée de l’Ármée e outros pequenos museus militares. O acesso ao Hotel é feito por jardins públicos, até o portão de entrada para o Jardin des Invalides. Criados em 1704, os caminhos são ladeados por canhões dos séculos XVII e XVIII;
b) MUSÉE DE L’ARMÉE - O Museu do Exército tem uma das maiores coleções do mundo de objetos militares. O Departement Moderne percorrre a história militar desde Luís XIV até Napoleão III;
c) CATEDRAL DES INVALIDES – A cúpula dourada dos Inválidos constitui um dos pontos de referência da paisagem parisiense. Fica a 107 metros de altura e brilha tanto agora como quando Luís XIV, o Rei Sol, mandou dourá-la. Não deixem de visitar o interior da catedral. Os restos mortais de Napoleão Bonaparte estão numa cripta sob a cúpula dourada. O corpo foi trazido de Santa Helena, em 1840, 19 anos após a sua morte. Repousa num cenário grandioso quase “à margem do rio Sena”, como era seu desejo.

Para entrar na Tumba de Napoleão, você tem que apresentar o PARIS MUSEUM PASS. Eu almocei dentro do complexo do Museu de L’Armée num restaurante tipo refeitório. Comi um prato de macarrão que já estava pronto, só tinha que esquentar no microondas e custou 8 euros. Dentro do complexo tem uns 3 ou 4 Museus. Eu só consegui visitar 1 que era o Museu da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais. Também tem o Museu de Armaduras e o Museu do Exército Francês que não deu tempo de ver.

MUSÉE L’ORANGERIE - Se quiserem, vocês podem dar uma entradinha no Musée L’Orangerie, situado na frente da Place de la Concorde, mas ainda dentro do Jardim das Tulherias. Este museu é conhecido sobretudo pelo grande conjunto mural de Claude Monet, Les Nymphéas, uma paisagem aquática com plantas, galhos, reflexos de árvores e nuvens. A obra está instalada em duas salas ovais do museu.

Do Museu de L’Armée fui caminhando para o Museu L’Orangerie. Peguei uma pequena fila de controle que era separada da fila de quem não tinha o PARIS MUSEUM PASS. A fila foi bem rápida. Só apresentei o passe e entrei. Esse Museu é bem pequeno. Na parte de cima fica o gigantesco quadro “Lês Nymphéas”, do Monet e, em baixo, ficam as outras obras.

• MUSÉE DU LOUVRE – Peguem o metrô (linha 12, direção Porte de la Chapelle), desçam na estação Concorde, baldeiem para o metrô (linha 1, direção Château des Vincennes) e saltem na estação Palais Royal – Musée du Louvre. Nos corredores do metrô, sigam em direção à saída Carrousel du Louvre, onde ficam a pirâmide invertida e as entradas do museu. Esta é, podem acreditar, a melhor forma de entrar no Musée du Louvre sem enfrentar enormes filas.

Chegando ao Carrousel du Louvre, vocês vão dar de cara com a pirâmide invertida e com uma imensidão de turistas. Aproveitem o efervescente cenário para tirar fotos nas mais diversas poses. Em seguida, vão em direção ao local de entrada do museu, apresentem seus passes (PARIS MUSEUM PASS) e pronto. Vocês estarão entrando num dos maiores e mais famosos museus do mundo.

No pátio central do museu, encontra-se uma pirâmide de vidro cuja construção, concluída em 1990, até hoje gera controvérsias. Com mais de 380.000 itens em seu acervo, apenas 35.000 obras são mantidas em exibição permanente, distribuídas por sete departamentos dedicados a antiguidades egípcias, orientais, gregas e romanas, escultura, pintura e desenho. O museu abriga magníficas coleções de pintores europeus como Leonardo da Vinci, Rafael, Rubens, Rembrandt e Goya, entre muitos outros, além de obras-primas da Renascença italiana, do período barroco, objetos de arte medieval, renascentista e moderna, bem como tesouros dos reis franceses.

DICAS
• O lugar é fantástico, por dentro e por fora. E… podem tirar fotos à vontade!
• Não deixem de ver a Vênus de Milo, a Mona Lisa e a Vitória de Samotrácia;
• Aproveitem para tomar um café, um chocolate ou uma taça de vinho num dos dois cafés em terraços do Louvre, com vista para a pirâmide de vidro: o Richelieu ou o Mollien.
• E ao sair do Louvre, não deixem de dar uma olhada no Arc de Triomphe du Carrousel, construído por Napoleão em 1805. Fica bem perto da pirâmide invertida de vidro, celebrizada pelo livro de Dan Brown.

Eu saí do Museu L’Orangerie e caminhando fui para o Louvre. Então, Márcio, eu não fui de metrô para o Louvre conforme meu pai escreveu no roteiro inicial. Eu resolvi deixar o Louvre por último. Então, eu não entrei pela entrada da pirâmide, nem por essa entrada do metrô que ele disse. Eu entrei por outra entrada que é no Jardim des Tulleries (saindo do Museu L’Orangerie, caminhe em direção ao Louvre, mas sempre do lado direito do Jardim des Tulleries). A entrada para o Louvre é uma passagem subterrânea que ninguém conhece, portanto, é uma entrada super vazia, ao contrário da entrada da pirâmide. É uma passagem subterrânea chamada Carroussel perto de um lago que tem no Jardim des Tulleries. Nessa entrada costumam ficar aqueles africanos que vendem as miniaturas de torres, mas eles não incomodam. Eles só ficam ali encostados descansando. Não se preocupe!

Outra coisa: eu tenho iphone e antes de viajar baixei um aplicativo do Museu do Louvre que foi muito interessante porque ele dá o mapa do Louvre e diz onde ficam as principais obras. Foi ele que me salvou porque eu demorei a me entender com o mapa do Museu.

Depois que você entrar no Louvre, você verá que parece um shopping...rs...tem várias lojas, inclusive uma loja da Apple gigante, um Mc Donald’s, Starbucks, livrarias e papelarias.

Na entrada tem um grande balcão de informações com mapas e lá, nós demos sorte porque pegamos um atendente que falava português. Depois que você estiver dentro do Louvre, perto da pirâmide invertida, tem 4 entradas (ou 3, não me lembro). Então, você tem que escolher o que verá primeiro para entrar pela entrada certa.

Eu entrei com o meu PARIS PASS MUSEUM tranquilamente, mas não me lembro se tive que trocá-lo. Eu, primeiro fui ao balcão de informações, e, depois, entrei no Museu.

Não se desespere ao ver a “Monalisa”...todo mundo fica desesperado e sai correndo em direção ao quadro. Com calma você consegue chegar na frente dela e tirar uma boa foto. Eu lanchei no Café Angelina dentro do Museu do Louvre. Nessa cafeteria tem umas mesas que dão vista para a praça da Pirâmide (lá do lado fora do Louvre). Ah...o engraçado é que você pede e eles já trazem o seu pedido e a conta. Eu pedi um doce que custou um absurdo... 12 euros e um café...rs...

OBS.: em Paris, se você sentar nos restaurantes, na parte de fora, quando você fizer seu pedido e o garçom o trouxer, você já terá que pagá-lo. Outra coisa: se sentar na parte de fora, prepare-se para ser fumante passivo porque “Ô cidade pra ter fumante!!!”. Todos fumam...um horror!

PALAIS ROYAL – Depois da visita ao Louvre, aproveitem para tirar umas fotos deste palácio, que fica bem defronte à ala norte do Louvre. O jardim do palácio é uma atração à parte que merece ser vista. E como não pode ser vista da rua, muitos turistas desconhecem o local. O Palais Royal abriga hoje várias repartições do governo. A entrada é feita pela lateral do prédio, pois o acesso de turistas somente é permitido por ali e apenas para visita ao belíssimo jardim. O Palais Royal foi mandado construir em 1624, pelo Cardeal Richelieu. Richelieu deixou-o para a Coroa Francesa e, a partir de 1643, depois da morte de Luís XIII, o palácio abrigou Ana da Áustria, o Cardeal Mazarino e o jovem Luís XIV, ocasião em que passou a ser chamado de Palais Royal, nome que mantém até hoje.

Eu cheguei ao Palais Royal era umas 19h, já estava escurecendo. Tirei algumas fotos e fui embora de metrô para hotel. Não me lembro que estação peguei o metrô, mas em Paris é super fácil achar uma entrada de metrô, tem pra todo lado!


2 comentários:

Marco e Emilia disse...

Prezado Márcio, seu blog da italia foi muito lido antes da nossa viagem para Itália. Foi muito bom e ajudou demais. Uma boa dica, seria nao colocar mais de um museu por dia, principalmente em Paris. Nao sei se você já teve aquela sensação de que após umas 4 horas num museu as coisas parecem repetidas e cansativas? Com isso veja a real necessidade de comprar o passe. Uma outra dica se for possível deixe versailles para o ultimo domingo do mês. Por ser um pouco mais caro do que os demais pode ser visto de graça com tudo incluído inclusive os áudios guias. Abraços e boa viajem... Sim, não esqueça de levar o vinho e os queijos franceses na Mochila para tomar na beira do sena e nos parques também é 0800...

Márcio Jardim disse...

Olá Marco e Emilia,
Concordo plenamente com vc... Um, no máximo dois museus por dia... É muito cansativo, mesmo para quem gosta muito de arte. Agradeço a dica sobre Versailles.
Obrigado pela visita!